O projeto para a construção da Planta de Dessalinização de Água do Mar do Ceará (Dessal do Ceará) tem sido referência para outros estados e municípios brasileiros. Nesta quinta-feira, 16, foi a vez de receber representantes de Maricá, município litorâneo da Região Metropolitana do Rio de Janeiro, para conhecer todo o trabalho desenvolvido pela companhia, desde a concepção da planta até o status atual, com a atuação da Sociedade de Propósito Específico (SPE), Águas de Fortaleza.

Com apoio da Superintendência de Sustentabilidade (SSU), por meio da Gerência de Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação (Geped), foi montada uma agenda de dois dias, com apresentações do especialista e coordenador da Dessal do Ceará pela Cagece, Silvano Porto, que contextualizou o empreendimento nas fases preparatórias de delimitação do modelo a ser adotado e estudos realizados, destacando a necessidade de diversificação da matriz hídrica do Estado, a partir de suas condições climáticas e índices pluviométricos.

O coordenador abordou, ainda, as tendências de tecnologias voltadas para a dessalinização, como custos operacionais, a relação dos custos com a tarifa aplicada, consumo de energia elétrica, osmose reversa – técnica que será adotada na planta do Ceará, assim como os estudos de viabilidade do empreendimento como, por exemplo, de geologia e aspectos oceanográficos, entre outros. 

O projeto da Dessal do Ceará foi apresentado com o detalhamento de localização da planta, emissários de captação da água e de rejeito, linhas de distribuição de água a partir da planta para os reservatórios da Cagece, assim como das responsabilidades da Cagece e da Águas de Fortaleza no processo.